Apoiamos a arte e a criação

 

 

 

 
Apoiamos a arte e a criação
 
 
Em 1944, quando Alberto da Veiga Guignard chega a Belo Horizonte, trazido pelo então prefeito, Juscelino Kubitschek, para dirigir a Escola de Belas Artes, o cenário artístico mineiro era árido. Historiadores afirmam que foram muitas as dificuldades para a implantação de uma escola modernista, no alto do bairro Mangabeiras, hoje pertencente à Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG, mas Guignard possuía grande liberalismo didático com extraordinários conhecimentos artísticos, que, por si só, bastavam para preencher um vazio infraestrutural no chamado campo das belas artes, na Capital mineira.
 
Esse liberalismo didático proporcionou à sociedade belorizontina um salto cultural histórico, inigualável, possibilitando-lhe grande evolução nas concepções estéticas e artísticas e criando uma geração com um novo olhar contemporâneo sobre as artes plásticas. Os cursos de arte administrados pela escola, naquele momento histórico, significavam um movimento cultural e uma nova concepção artística dentro dos padrões estéticos daquela época que impulsionaram muitas ações de cunho modernista em Belo Horizonte.
 
Guignard preocupava-se com as qualidades artísticas de seus alunos – seguidores -, proporcionando-lhes a projeção humana que revelava um novo olhar sobre suas potencialidades e descobertas individuais, um olhar crítico, único, universal. Como grande educador, formou artistas que repassam sua filosofia de ensino até os dias de hoje, atraindo novas gerações e perpetuando o talento singular do pintor, na Escola Guignard.