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Uma das mais importantes áreas verdes do Estado, o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça está localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH, englobando a Capital, Nova Lima, Ibirité e Brumadinho. Sob a responsabilidade do Instituto Estadual de Florestas - IEF, o parque possui 3.941,09 hectares, sendo hábitat natural de espécies da fauna ameaçadas de extinção, como a onça parda, a jaguatirica, o lobo-guará, o gato-do-mato, o macuco e o veado campeiro.
Situado numa zona de transição de Cerrado para a Mata Atlântica e rico em campos ferruginosos e de altitude, o Parque do Rola-Moça apresenta uma vegetação diversificada e um relevo peculiar. Espécies como orquídeas, bromélias, candeias, jacarandá, cedro, jequitibá, arnica e a canela-de-ema, que se tornou o símbolo do parque, trazem um colorido especial. Já o campo ferruginoso, muito raro, é encontrado apenas em Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero, e em Carajás, no Estado do Pará – próximos de jazidas minerais.
Ele funciona das 8 às 17 horas, diariamente, sendo que, para realizar atividades monitoradas (trilhas, mananciais, cachoeiras e viveiros), é necessário agendamento prévio. Na entrada de Nova Lima, o parque conta com uma infraestrutura que possui Centro de Visitantes, auditório para 90 pessoas, salas para reuniões e para a Polícia de Meio Ambiente.
Uma curiosidade: o nome do Parque foi contado em "causo" e imortalizado por Mário de Andrade em um poema que relata a história de um casal que, logo após a cerimônia de casamento, cruzou a Serra de volta para casa. No caminho, o cavalo da moça escorregou no cascalho e caiu no fundo do grotão. O marido, desesperado, esporou seu cavalo ribanceira abaixo e "a Serra do Rola-Moça, Rola-Moça se chamou".